E foi assim que tudo morreu. Quando soube que o mundo era uma grande descrença e uma grande desistência. Para acreditarmos em algo, descremos de outra coisa e para ter qualquer coisa, abdicamos sempre de outra. Quem mo disse foi Hitler, o último avatar... Ups, perdão... o pai natal. O pai natal confirmou-me que Deus não existia e que era ele o Messias salvador do mundo. Mas entretanto, meteu-se a igreja ao barulho a dizer que não o reconhecia como tal. E como também admitiram que Deus já estava um bocadinho fora de moda decidiram reconhecer antes o senhor Krishna como novo ser supremo. Só que o papa, analisando bem aquela jogada entendeu que se calhar jogava melhor se decidisse escolher um novo ser supremo, mas terrestre. Então escolheu Bush, quem mais se não ele?
O pai natal, coitado, voltou a trabalhar para a Coca-cola. Bush está convencido de que é o novo Deus e tem que acabar com os problemas do mundo. E eu estou convencido que o pai natal tinha estofo para ser Deus, porque é caridoso e justo: Prendas para os meninos bem comportados, nada para os que se portam mal.
Agora toda a gente quer ser Deus mas ninguém tem estofo para isso. Por isso, as pessoas fizeram como dizia a música e cada um tem o seu Deus pessoal. "Cada um é que escolhe em quem acredita!". Ser Deus está na moda há dois mil anos e é muito fácil.
Quanto a mim: O Deísmo não foi uma moda do século das luzes.
X - Acto
Há 6 anos
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