Gargalhadas altas ecoam na minha cabeça, divertimentos da qual eu não faço parte, pois não são o meu mundo. Talvez devessem. Mas não são. Conversas sem sentido, mas feias. Risos felizes, mas demasiado altos.
As pessoas olham, pensam “ A juventude está perdida…” e eu, como se de telepatia se tratasse, penso “Realmente…”.
Olho para trás. Vejo. Penso. Vejo outra vez. Quando sinto que o lugar que antes era guardado para mim, já não me anseia. As bocas que por mim chamavam, calam-se como túmulos.
Será?
Não.
X - Acto
Há 6 anos
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